sexta-feira, 19 de agosto de 2011

TECNOLOGIA E CURRÍCULO NO CONTEXTO ESCOLAR


Atividade 1.3


            O processo de aprendizagem acontece de forma individual e também de forma coletiva, por meio das influencias mútuas e de situações que incentivam a reflexão, possibilitando dessa forma a tomada de consciência e a reconstrução do conhecimento.
            Nesse processo de aprendizagem se acha inserido também o professor, e assim, estando aberto a aprender, poderá analisar de maneira consciente o desenrolar desse processo. Muitos caminhos e muitos mecanismos podem contribuir para a concretização desse aprendizado, podemos citar alguns: cursos de formação continuada; compartilhamento e reflexão das experiências; interação com os alunos e com as pessoas que o cercam, leitura de textos sobre o fazer pedagógico; participação em congressos e em grupos de estudos, dentre outros.
            Nesse contexto de aprendizagem, tanto do aluno, como do professor, novas tecnologias tem surgido, levando as pessoas a um fascínio perante as novidades, mas logo passa a euforia, e, como educadores o que devemos fazer perante esta situação? Falar em tecnologia na educação, não está apenas ligado a computadores e internet. Tecnologia está presente em tudo que nos cerca, como exemplo podemos citar: cada lápis que usamos, o próprio quadro de giz, os livros, as cadeiras, os cadernos utilizados pelos alunos, pois, por traz de tudo isso sempre há um processo tecnológico na produção de cada um.
            Cabe ao professor e a escola proporcionar ambientes propícios para a aprendizagem com as TICs, buscando assim, uma prática pedagógica que contemple a transmissão dos conhecimentos por meio da informatização. Com isso, é relevante que a tecnologia seja inserida no contexto educacional de forma integrada à proposta curricular. Para isso, é necessário que o professor aprenda não somente a utilizar as tecnologias em sala de aula, mas também desenvolver potencialidades pedagógicas presentes nesses artefatos, envolvendo o aluno no processo de aprendizagem de forma que ele seja um sujeito ativo nesse processo, compreendendo a importância do aprender a aprender.
            Nesse pressuposto, ensinar é organizar situações de aprendizagem, a fim de criar condições que favoreçam a compreensão do mundo, do ser humano e da própria identidade. Assim, a melhor forma de ensinar é aquela que permite ao aluno desenvolver com autonomia e significação a capacidade de ler e de interpretar o mundo, para utilizar com compreensão os conhecimentos adquiridos, levando este aluno a lidar com as demandas, cada vez mais atualizadas, da sociedade em que está inserido, incentivando-o a aprimorar os conhecimentos adquiridos, bem como a buscar novos saberes.

Umbelina Rodrigues de Sousa

REFLEXÕES INICIAIS

Atividade 1.2
“Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados preciosos – nem mais nem menos –
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...”
                                  
                                                           Fernando Pessoa


             O avanço da tecnologia e o surgimento dos mais variados artefatos tecnológicos, em distintos ramos de atividades tem provocado grandes mudanças culturais na sociedade (economia, educação, conhecimento escolar, religião). Isso exige de nós, educadores, a busca de atualização perante as mudanças verificadas, integrando as tecnologias às práticas pedagógicas, com fins a melhoria na comunicação e no processo de ensino e aprendizagem
            A sociedade atual caracteriza-se pelo fluxo rápido e pela abrangência de informações, bem como pelo uso das novas tecnologias (celular que faz de tudo, computador com internet rápida, redes de relacionamento), assim, novos desafios, se apresentam à escola, que precisa desenvolver um prática pedagógica que venha trazer motivação para os alunos, que estão inseridos nesse contexto de valorização do uso dessas novas tecnologias.
            Atualmente enfrentamos situações que demandam o uso de novas tecnologias, as quais têm contribuído com as mudanças que tem ocorrido nas mais diversas relações (família, aluno/escola; professor/escola; empresa/empregado; amizades; igreja/fiéis, dentre outras), daí, a necessidade urgente de se oferecer ao aluno preparação adequada para utilizar com propriedade as novas ferramentas que se lhe apresentam na sociedade, bem como identificá-las em diferentes situações do cotidiano transformando-as em fontes úteis que venham auxiliar na busca de novos conhecimentos e na resolução dos problemas da vida, em todas as suas esferas de atuação, podemos citar como exemplo o mercado de trabalho que cada vez mais tem exigido essas habilidades.

 Umbelina Rodrigues e Deusamar Ramos

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?

                Atividade 1.1


                 O desejo de ser professora nasceu quando estava no 9º ano do ensino Fundamental no Colégio Estadual Professor Anésio Leão no bairro da Palmeira., a partir de um trabalho de entrevista que a turma realizou. Naquele ano decidi que entraria na Escola Normal, quando faria o curso de Magistério para professor e 1º ao 5º anos e posteriormente faria o curso de Licenciatura Plena em Matemática.
            Quando conclui o curso de Magistério e me tornei professora vi que o desafio estava apenas começando, pois é na sala de aula onde acontece o real aprendizado e, vi nos cursos de Formação Continuada (uma rica oportunidade que me foi dada pela SEDUC) um caminho a ser seguido a fim de aprimorar a cada dia a profissão que abracei e atuar de maneira a fazer a diferença na vida dos alunos e de todos que me cercam.
            Trabalhei um ano numa escola particular, onde pude vivenciar minha primeira experiência como professora, depois, por ter passado no concurso fui trabalhar na EMEF Gerivaldo Luna de Oliveira no bairro Continental, como professora do Ensino Fundamental I e hoje trabalho na EMEF Frei Dagoberto Stucker ensinando 4 turmas de 3º e 4º Ciclos (Ensino Fundamental II). Após 22 anos de experiência muito tenho crescido com os erros e acertos, e com a convivência e troca de saberes com os alunos, colegas e amigos que tenho encontrado ao longo dessa jornada.
            Assim, ser professora é identificar com senso crítico as mudanças que acontecem ao nosso redor e adaptar-se a elas, aceitando as diferenças sem abrir mão, contudo, da autonomia e de valores inegociáveis, buscando em sala de aula, e fora dela, o respeito mútuo, com fins a uma vivência pacifica e o alcance dos objetivos estabelecidos, como seres sociais que somos.

Umbelina Rodrigues de Sousa